No período de 07 a 17 de
julho de 2016, dentro da 17ª Edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato
(FENEARTE), funcionará mais uma vez o espaço educativo da Escolinha de Arte do
Recife. Em especial, este espaço estará rendendo as suas homenagens ao Mestre
Manuel Eudócio e ao músico Naná Vasconcelos.
A partir da vida e obra dos
homenageados, o referido espaço propõe as novas gerações conhecer e valorizar
os artistas populares pernambucanos e seus fazeres artísticos, através de
atividades artísticas e lúdicas.
Desta forma, o espaço foi
organizado didaticamente em três oficinas denominadas de “Histórias de
Brincantes”, “Brinquedos Cantados” e “Fazendo Brinquedos com Arte”, no qual as
crianças participantes poderão vivenciar processos de compreensão do
conhecimento artístico a partir da leitura, contextualização e produção
artística, conforme é proposto pelas tendências atuais da Arte/Educação. No
espaço de tempo que as crianças permanecerão neste ambiente da FENEARTE, elas
terão a oportunidade de participar das três oficinas.
Este espaço está sendo
coordenado pela Professora Maisa Silva, diretora da Escolinha de Arte do Recife
e pelo Professor Everson Melquiades, do Departamento de Métodos e Técnicas de
Ensino, do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com
consultoria do Artista Visual, Robertson Rodrigues, da Professora do
Departamento de Psicologia e Orientação Educacional, do Centro de Educação da
UFPE, Clarissa Araújo, da esposa e produtora executiva de Naná Vasconcelos,
Patrícia Vasconcelos, entre outros profissionais.
A prática educativa deste
espaço será desenvolvida pelos arte/educadores da Escolinha de Arte do Recife e
por estudos dos cursos de licenciatura de Pedagogia, Artes Visuais, Dança,
Teatro e Desenho e Plástica, possibilitando estabelecer na prática pedagógica
desse espaço, uma rede complexa de diálogos: diálogo interdisciplinar da arte
com diferentes áreas de conhecimento; diálogo interterritorial das diferentes
linguagens artísticas; diálogo intercultural entre artistas de expressão local,
regional, nacional e internacional, de diferentes gêneros, etnias e estilos.
para desenvolver com qualidade social as suas atividades nesse espaço educativo
esses profissionais participaram de uma formação através de um curso.
Em fim, o Espaço da
Escolinha de Arte do Recife na 17º FENEART é um convite para aqueles que
acreditam que ainda é possível viver e celebrar um mundo mais humano, alegre,
colorido. VIVA A MÚSICA E ARTE PERNAMBUCANA! VIVA AO MESTRE MANUEL EUDÓCIO!
VIVA A NANÁ VASCONCELOS!
Serviço:
Espaço da Escolinha de Arte
do Recife na 17ª FENEARTE
Local: Pavilhão do Centro de
Convenções de Pernambuco
Av. Professor Andrade
Bezerra, s/n, Salgadinho Olinda/PE – Brasil.
Data: 07 a 17 de julho de
2016
Hora: 07 e 08 de julho de
2016, das 14h às 22h; 09 e 10 de julho de 2016, das 10h às 22h; 11 a 15 de
julho de 2016, das 14h às 22h; 16 e 17 de julho de 2016, das 10h às 22h.
Valor pelo Serviço: R$10,00.
Público Alvo: Crianças a
partir de 02 anos de idade.
Mais informações:
Maisa Silva | Coordenadora
do Espaço
81. 99409-9931
smaisa34@gmail.com
Everson Melquiades |
Coordenador do Espaço
81.99113.5867
eversonmelquiades@bol.com.br
Escolinha de Arte do Recife
Rua do Cupim, nº. 124,
Graças – Recife
81.3222-0050
escolinhadearte.recife@gmail.com
Facebook:
escolinhadeartedorecife
Sobre Naná Vasconcelos
O percussionista, músico e
compositor, Juvenal de Holanda Vasconcelos, mais conhecido como Naná
Vasconcelos, nasceu na cidade de Recife, no dia 02 de agosto de 1944. Sua
formação musical iniciou-se ainda na infância, através da influência do seu
Pai, que era violonista e da diversificada produção sonora do Recife, através
de sua atuação em agremiações carnavalescas, maracatus, Banda Municipal do
Recife. Sua genialidade como músico o levou a conhecer paises do mundo inteiro.
No entanto, morou um período da sua vida em São Paulo, no Rio de Janeiro, na
França e em Nova York. Gravou com importantes nomes da música nacional e
internacional, tais com Milton Nascimento, Jards Macalé, Gal Costa, Os
Mutantes, Geraldo Azevedo, Jon Hassel, Egberto Gismonti, Pat Metheny, Evelyn
Glennie e Jan Garbarek, entre outros. Ao longo de sua carreira, gravou mais de
30 discos, além de trilhas sonoras para filmes produzidos no Brasil e no
exterior. Foi o único músico ganhador de mais de oito Grammy, sendo reconhecido
internacionalmente como o maior percussionista do mundo. Com extensa carreira
no exterior, ele conseguiu revolucionar o papel do percussionista, lotando
teatros de todo o mundo, com apresentações de concertos musicais apenas com
instrumentos de percussão. Naná Vasconcelos faleceu no Recife no dia 9 de março
de 2016, aos 71 anos de idade.
Sobre Mestre Eudócio
O artista visual Manuel
Eudócio Rodrigues, popularmente conhecido como Mestre Eudócio, nasceu no dia 28 de janeiro de 1931, no Alto
do Moura/Caruaru-PE. Influenciado pela família, desde a infância produzia peças
de cerâmica utilitárias, tais como panelas, jarros, potes e seus brinquedos. No
entanto, ele iniciou efetivamente sua vida de artista da modelagem figurativa
no barro, através da influência e convívio com o Mestre Vitalino, que
conjuntamente com o artista Zé Caboclo (José Antônio da Silva), aprimorou as
suas técnicas de criação e produção. Ao longo de sua atividade como artista
criou mais de 200 figuras diferentes, recebendo maior destaque os conjuntos de
peças em barro sobre os diferentes folguedos populares do estado de Pernambuco,
tais como o maracatu, o bumba-meu-boi, o reisado e o cavalo-marinho. Sua arte
possui um grande reconhecimento nacional e internacionalmente, especial no Rio
de Janeiro, São Paulo, Bahia e em países como Alemanha. França, Portugal e
Estados Unidos da América. Seus objetos de arte fazem parte de acervos
permanentes de diferentes museus brasileiros, tais como o Museu do Homem do
Nordeste (Recife/PE), Museu do Barro (Caruaru/PE), Museu Casa do Pontal (Rio de
Janeiro/RJ), Museu do Folclore do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/RJ), Museu de
Arte Popular (Recife/PE), Centro de Artesanato de Bezerros (Bezerros/PE), Museu
Castro Maya (Rio de Janeiro/RJ). Por ter se constituído como um dos mais
importantes mestres da arte figurativa popular brasileira, recebeu o título de
Patrimônio Vivo de Pernambuco, do governo do estado de Pernambuco. Morreu aos
85 anos de idade, no dia 13 de fevereiro de 2016, na cidade de Caruaru/PE. Foi
o último artista da geração do Mestre Vitalino a falecer.
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