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quarta-feira, 29 de junho de 2016

ESPAÇO DA ESCOLINHA DE ARTE DO RECIFE NA 17ª FENEARTE

No período de 07 a 17 de julho de 2016, dentro da 17ª Edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (FENEARTE), funcionará mais uma vez o espaço educativo da Escolinha de Arte do Recife. Em especial, este espaço estará rendendo as suas homenagens ao Mestre Manuel Eudócio e ao músico Naná Vasconcelos.
A partir da vida e obra dos homenageados, o referido espaço propõe as novas gerações conhecer e valorizar os artistas populares pernambucanos e seus fazeres artísticos, através de atividades artísticas e lúdicas.
Desta forma, o espaço foi organizado didaticamente em três oficinas denominadas de “Histórias de Brincantes”, “Brinquedos Cantados” e “Fazendo Brinquedos com Arte”, no qual as crianças participantes poderão vivenciar processos de compreensão do conhecimento artístico a partir da leitura, contextualização e produção artística, conforme é proposto pelas tendências atuais da Arte/Educação. No espaço de tempo que as crianças permanecerão neste ambiente da FENEARTE, elas terão a oportunidade de participar das três oficinas.
Este espaço está sendo coordenado pela Professora Maisa Silva, diretora da Escolinha de Arte do Recife e pelo Professor Everson Melquiades, do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino, do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com consultoria do Artista Visual, Robertson Rodrigues, da Professora do Departamento de Psicologia e Orientação Educacional, do Centro de Educação da UFPE, Clarissa Araújo, da esposa e produtora executiva de Naná Vasconcelos, Patrícia Vasconcelos, entre outros profissionais.
A prática educativa deste espaço será desenvolvida pelos arte/educadores da Escolinha de Arte do Recife e por estudos dos cursos de licenciatura de Pedagogia, Artes Visuais, Dança, Teatro e Desenho e Plástica, possibilitando estabelecer na prática pedagógica desse espaço, uma rede complexa de diálogos: diálogo interdisciplinar da arte com diferentes áreas de conhecimento; diálogo interterritorial das diferentes linguagens artísticas; diálogo intercultural entre artistas de expressão local, regional, nacional e internacional, de diferentes gêneros, etnias e estilos. para desenvolver com qualidade social as suas atividades nesse espaço educativo esses profissionais participaram de uma formação através de um curso.
Em fim, o Espaço da Escolinha de Arte do Recife na 17º FENEART é um convite para aqueles que acreditam que ainda é possível viver e celebrar um mundo mais humano, alegre, colorido. VIVA A MÚSICA E ARTE PERNAMBUCANA! VIVA AO MESTRE MANUEL EUDÓCIO! VIVA A NANÁ VASCONCELOS!

Serviço:

Espaço da Escolinha de Arte do Recife na 17ª FENEARTE
Local: Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco
Av. Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho Olinda/PE – Brasil.
Data: 07 a 17 de julho de 2016
Hora: 07 e 08 de julho de 2016, das 14h às 22h; 09 e 10 de julho de 2016, das 10h às 22h; 11 a 15 de julho de 2016, das 14h às 22h; 16 e 17 de julho de 2016, das 10h às 22h.
Valor pelo Serviço: R$10,00.
Público Alvo: Crianças a partir de 02 anos de idade.




Mais informações:


Maisa Silva | Coordenadora do Espaço
81. 99409-9931
smaisa34@gmail.com

Everson Melquiades | Coordenador do Espaço
81.99113.5867
eversonmelquiades@bol.com.br

Escolinha de Arte do Recife
Rua do Cupim, nº. 124, Graças – Recife
81.3222-0050
escolinhadearte.recife@gmail.com
Facebook: escolinhadeartedorecife

Sobre Naná Vasconcelos

O percussionista, músico e compositor, Juvenal de Holanda Vasconcelos, mais conhecido como Naná Vasconcelos, nasceu na cidade de Recife, no dia 02 de agosto de 1944. Sua formação musical iniciou-se ainda na infância, através da influência do seu Pai, que era violonista e da diversificada produção sonora do Recife, através de sua atuação em agremiações carnavalescas, maracatus, Banda Municipal do Recife. Sua genialidade como músico o levou a conhecer paises do mundo inteiro. No entanto, morou um período da sua vida em São Paulo, no Rio de Janeiro, na França e em Nova York. Gravou com importantes nomes da música nacional e internacional, tais com Milton Nascimento, Jards Macalé, Gal Costa, Os Mutantes, Geraldo Azevedo, Jon Hassel, Egberto Gismonti, Pat Metheny, Evelyn Glennie e Jan Garbarek, entre outros. Ao longo de sua carreira, gravou mais de 30 discos, além de trilhas sonoras para filmes produzidos no Brasil e no exterior. Foi o único músico ganhador de mais de oito Grammy, sendo reconhecido internacionalmente como o maior percussionista do mundo. Com extensa carreira no exterior, ele conseguiu revolucionar o papel do percussionista, lotando teatros de todo o mundo, com apresentações de concertos musicais apenas com instrumentos de percussão. Naná Vasconcelos faleceu no Recife no dia 9 de março de 2016, aos 71 anos de idade.

Sobre Mestre Eudócio

O artista visual Manuel Eudócio Rodrigues, popularmente conhecido como Mestre Eudócio,   nasceu no dia 28 de janeiro de 1931, no Alto do Moura/Caruaru-PE. Influenciado pela família, desde a infância produzia peças de cerâmica utilitárias, tais como panelas, jarros, potes e seus brinquedos. No entanto, ele iniciou efetivamente sua vida de artista da modelagem figurativa no barro, através da influência e convívio com o Mestre Vitalino, que conjuntamente com o artista Zé Caboclo (José Antônio da Silva), aprimorou as suas técnicas de criação e produção. Ao longo de sua atividade como artista criou mais de 200 figuras diferentes, recebendo maior destaque os conjuntos de peças em barro sobre os diferentes folguedos populares do estado de Pernambuco, tais como o maracatu, o bumba-meu-boi, o reisado e o cavalo-marinho. Sua arte possui um grande reconhecimento nacional e internacionalmente, especial no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e em países como Alemanha. França, Portugal e Estados Unidos da América. Seus objetos de arte fazem parte de acervos permanentes de diferentes museus brasileiros, tais como o Museu do Homem do Nordeste (Recife/PE), Museu do Barro (Caruaru/PE), Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro/RJ), Museu do Folclore do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/RJ), Museu de Arte Popular (Recife/PE), Centro de Artesanato de Bezerros (Bezerros/PE), Museu Castro Maya (Rio de Janeiro/RJ). Por ter se constituído como um dos mais importantes mestres da arte figurativa popular brasileira, recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, do governo do estado de Pernambuco. Morreu aos 85 anos de idade, no dia 13 de fevereiro de 2016, na cidade de Caruaru/PE. Foi o último artista da geração do Mestre Vitalino a falecer.                             


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